terça-feira, 27 de dezembro de 2016

promessas...

Prometi a mim própria que estava fora de questão voltar a gostar tanto de alguém.
Hoje acordei com a sobriedade suficiente para me fazer ver que... não fui capaz de cumprir esta simples promessa.
Gosto. Gosto mesmo muito.
Reconheço que sim.
Preciso criar barreiras que me distanciem deste gostar  e que me coloquem novamente os pés na terra.
Por outro lado, gostava que, pelo menos desta vez, fosse diferente.
Podia, por exemplo, ser vivido. E aproveitado. Podia ser bom para ti. E para mim.
Porém, a mania do discernimento e do 7º sentido, dizem-me que não.
Não é desta vez.
Não é em vez nenhuma.
Enquanto convir, correrá bem... Enquanto eu for pilar, será tudo lindo e maravilhoso.
E depois?
Depois virá alguém por quem te apaixonarás loucamente..
E, mais uma vez, vou ver-te partir..
O pior disto tudo é que, por mais que faça doer, por mais que queira lutar... não serei capaz. E vou deixar-te ir. E vou desejar que sejas feliz. Porque mereces.
Nunca lutei... não vai ser agora que vai ser diferente.
Hoje sinto que já não consigo apagar o que sinto. E muito menos deixar de sentir.
Quero ter esperança para acreditar que... desta vez vai ser diferente.
Mas... tenho para mim que, depois desta turbulência toda, vais partir...
Vais escolher outro caminho qualquer que me vai deixar para trás.
E eu... ao ver-te ir... vou perceber que a vida passou, enquanto a ilusão me fazia crer que tudo podia ser diferente.