sexta-feira, 26 de agosto de 2011

É mais ou menos isto.... II

Andava há uns tempos a pensar nesta fábula. Entretanto, resolvi voltar a lê-la. 
Dei comigo a pensar que, também nós podemos (escolher) ser lebre ou tartaruga em relação à forma como escolhemos viver a vida.
Já falei disto um pouco mais abaixo. Mas parece-me que nunca é demais.
A questão de sermos lebres prende-se precisamente com o facto de querermos apenas existir. Sem mais nada. Sem ambição. Sem objectivos. Sem acreditar. Sem enfrentar as barreiras com que nos deparamos. Somos lebres na medida em que apenas queremos mostrar que sabemos ser rápidos e levar a vida a correr. Sem saborear momentos. Sem viver.
Por outro lado, podemos escolher ser tartarugas. Que, com calma e tranquilidade, fazemos, vivemos, acreditamos, trepamos, umas vezes com mais entusiasmo, outras com menos, sorrimos, saboreamos todos os momentos que vivemos, não apenas pelo facto de existirmos, mas sobretudo pelo prazer de viver a vida. Sem querer demasiado que o hoje passe depressa para vivermos o amanhã e sem desejar ficar presos ao passado com medo do presente.
A vida é isto. Vivê-la é muito mais do que apenas existirmos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

É mais ou menos isto....

A Lebre e a Tartaruga
Uma lebre estava sempre a fazer troça da tartaruga porque ela andava muito devagar.
- Na verdade, não percebo porque te incomodas a ir a qualquer sítio - dizia a lebre com ar de escárnio - porque quando chegas seja onde for, já tudo acabou.
E a tartaruga respondia:
- Talvez eu seja lenta, mas aposto que chego ao fim deste campo primeiro do que tu. Se quiseres fazer uma corrida comigo, posso provar-te que é assim.
Vendo a vitória fácil, a lebre concordou e desatou a correr o mais depressa que podia, enquanto a tartaruga se arrastava.
Isto aconteceu a meio de um dia muito quente, e daí a pouco a lebre começou a sentir um pouco de sono.
«Parece-me que vou dormir uma soneca debaixo daqueles arbustos - disse ela para consigo. - E mesmo que a tartaruga passe, apanho-a enquanto o diabo esfrega um olho.»
A lebre deitou-se e daí a pouco estava ferrada no sono.
E a tartaruga lá se ia arrastando debaixo do sol escaldante.
Daí a muito tempo, a lebre acordou. Era mais tarde do que pensava, mas olhou em volta, confiante.
«Não consigo ver nem rasto da tartaruga.»
E lá seguiu por entre as ervas e o trigo, galgando valados e moitas com a maior facilidade.
Em poucos minutos dobrou o canto do campo e parou um momento para ver o sítio onde estava marcado o fim da corrida. E, a menos de uns metros da meta, lá estava a tartaruga, caminhando sempre em frente, passo a passo, cada vez mais perto do final da corrida.
Com um enorme salto, a lebre lançou-se a galope. Mas já era tarde. Porque, embora se atirasse de um salto sobre a meta, a tartaruga tinha chegado primeiro do que ela.
- E agora, acreditas no que eu te disse? - perguntou a tartaruga.
Mas a lebre estava demasiado cansada para responder...
 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

domingo, 21 de agosto de 2011

Sim... E porque não???


Digamos que isto de ficar sentada à espera e ser apenas uma espectadora da vida que é minha e que passa por mim, não me satisfaz...
Tenho para mim que vale a sempre  pena querer e ousar correr os riscos da mudança! na verdade, se não fizer por participar naquela que é a minha vida, quem o fará?
E se para isso tiver que mudar e deixar comodismos e situações aparentemente estáveis... porque não arriscar?

sábado, 20 de agosto de 2011

Diz que sim, que o amor é cego...




sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dos meus momentos....


Gosto. Gosto muito. Desta vista e de outras vistas. Que me levam e trazem pensamentos. Uns bons e outros maus e outros assim a assim... 
Gosto ainda mais de me sentar naquele muro, mesmo ali onde nasce o desejo de voar e ir mais longe. voar, voar, voar... e aterrar ali. Exactamente ali. Onde quero e não devo. Onde não quero mas devia. Onde o vento me levar. Voar, voar, voar... bater asas livremente... Sim!!! Ser livre porque amo, porque amei e porque sei que vou amar... 
E gosto mais ainda de poder dizer ao mundo e ouvir  no coração, o eco do que digo. E de ter a certeza que o que digo nada mais é do que o que sinto. E abro as asas. E voo alto. Bem alto. E de lá, quase, quase a tocar o céu... grito!!! Não quero que o mundo responda e muito menos que me ouça. Quero apenas que as asas que são minhas, levem presas o grito que te chega ao coração. 
É simples. 
               É claro. 
                          É verdadeiro.
                                                                     É amor.
É humilde. 
             É tudo. 
                          É livre. 
                                                                     É amor. 
É querer. 
             É sentido.
                         É viver.
                                                                    É amor...