domingo, 23 de novembro de 2008

Histórias...

O final de tarde de Domingo foi muito bem passado :-) e sobretudo enriquecedor. Depois de ouvir a história do príncipe e do corvo, vim para casa a pensar qual o papel que quero assumir na minha vida.
Não escolho entre o príncipe e o corvo, mas sim entre os ideais do príncipe em vida e depois de morto.
Antes de mais, sinto-me viva e com muito para dar.
Vivo o presente e recolho do passado algumas lições.
Esta história, do tempo em que os animais e as estátuas falam tem muito que se lhe diga! Apetece-me mesmo dizer: Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje, não quero ser um príncipe (no caso princesa) que vive na riqueza e que só depois de morto se apercebe do quanto os habitantes do seu reino são pobres.
Não quero deixar de amar, mesmo que nem sempre as escolhas sejam as correctas.
Não quero deixar de dar...
Não quero, um dia, olhar para trás e perceber o quanto fui egoísta!
Quero dar, mas dar de forma gratuita...

2 comentários:

Anónimo disse...

Sem duvida que nos tempos que correm, e cada vez mais, vivemos sem pensar ou pensamos sem viver...
A própria sociedade nos obriga muitas vezes a não ser assim tão bons, para os outros e para nós próprios... Porque não nos sobra muito tempo... Porque não há paciência que resista ao stress que em tudo está presente... Porque... Porque...
Claro que podemos sempre ir buscar aquele ditado que diz "o tempo é aquilo que fizermos dele"... Mas, se por um lado concordo com o facto de que nos podiamos esforçar mais, por outro eu própria tenho dificuldade em gerir o meu tempo de forma a ser útil a quem mais precisa...
Mas penso que só pelo facto de pensar no assunto e pela sua postura na vida, irá olhar para trás e orgulhar-se, quanto mais não seja por ter tentado...
Porque só quem tenta pode conseguir...
AS

Storyteller disse...

Deixar de amar??? Nunca!
O Amor acima de todas as coisas e Deus como expressão máxima desse Amor!
E para Ele há tempo. Para ele tem de haver tempo. E se conseguirmos tempo para Ele, vemos que todas as nossas escolhas foram correctas (às vezes não parecem, mas Ele escreve certo por linhas tortas) e, quando olharmos para trás, percebemos que não fomos egoístas.