quinta-feira, 21 de maio de 2009

apenas um...



Vou por aí. Sem saber para onde vou. Sem pensar onde estou. Busco aquilo que me tranquiliza... o mar! Deixo marcadas na areia. As minhas pegadas. Apenas as minhas.

Afinal, vou sozinha. Estou sozinha.
Olho para trás... algumas pegadas foram levadas pelo mar... Foram apagadas por esse ondular lindo, maravilhoso, mágico e misterioso.
Continuo. Sozinha. Em busca não sei de quê. Nem sei de quem.
Encontro alguém pelo caminho. Páro. Oiço o que tem para me dizer.
E sigo.
Continuo a caminhar sozinha.
Com a certeza de que o mar apaga a minha marca. Apaga os meus pés marcados na areia.

Páro...


É fácil. É simples... Não dá trabalho. Desenho um coração na areia...

Espero. Pelo mar. Sei que uma onda vai levar este pedaço de mim. Este coração desenhado na areia.

Ficará sempre guardado. No sítio mais bonito de mim. onde nem as ondas do mar conseguem chegar...

Continuo... até me perder. Arrisco. Deixo-me levar. A magia faz-me sonhar...
E, quando entro no mar... Vou só eu.
Os sonhos são só meus.


Deixo-me ir... Sem medo. Sem receio.

Leva-me, MAR... E deixa-me continuar a sonhar...

3 comentários:

Storyteller disse...

O mar tem a imensa capacidade de nos tranquilizar. O seu cheiro lava-nos a alma. O seu toque nos nossos pés consegue fazer-nos recuar ao momento em que fomos felizes. O seu sabor invoca recordações escondidas. O mar é belo. Demasiado belo, até. O mar leva-nos, se quisermos, para nunca mais voltarmos. Para nunca mais o nosso coração sofrer.

Luís Freitas disse...

Este texto, tal como o mar, dá-nos aquela sensação de tranquilidade, parabéns =)

PorqueacreditoNoAmor disse...

é daqueles que escrevi e só li depois de publicado.... e gosto:-) obrigada ;-)